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TEORIA HEMATOLÓGICA DESCOMPLICADA – TROMBOCITEMIA ESSENCIAL

Por: Válber Matias e Humberto Medeiros

As neoplasias mieloproliferativas frequentemente são acompanhadas de plaquetose, mais notadamente a Trombocitemia Essencial. Essa neoplasia é mais prevalente em idosos e no sexo feminino, tendo como características clínicas a esplenomegalia e o risco de trombose ou hemorragia, resultante da disfunção plaquetária que acompanha o quadro. Cerca de metade dos casos apresenta uma mutação genética adquirida JAK2, o que auxilia no diagnóstico, que até então se fundamentava principalmente na exclusão de outras patologias e quadros reacionais.

O hemograma nessa doença caracteriza-se por uma contagem de plaquetas acentuada, geralmente acima de 1.000.000/mm3, com presença de plaquetas grandes e agranulares, além de intensa anisocitose plaquetária, refletida pelos aumentos de VPM e PDW.

HEMATO in "Cases" - Os Analistas Clínicos estão Aprendendo HEMATOLOGIA AVANÇADA assistindo vídeos de Casos Clínicos
Os Analistas Clínicos estão Aprendendo HEMATOLOGIA AVANÇADA assistindo vídeos de Casos Clínicos

Por vezes, é possível observar núcleo circulantes de megacariócitos. A análise da medula óssea revela número elevado de megacariócitos, em sua maioria de tamanho aumentado, exibindo hiperlobulação nuclear acentuada e citoplasma maduro. O tratamento, quando necessário, é direcionado a prevenção de trombose e hemorragia, e consiste no uso de antiagregantes e agentes citostáticos, como a Hidroxiuréia.

Pseudoplaquetopenia – Continuação

No mês de outubro fizemos um vídeo falando sobre PSEUDOPLAQUETOPENIA – Como liberar o Hemograma?, e naquele momento não foi possível mostrar na Prática, ou seja na Lâmina como vemos um hemograma com Pseudoplaquetopenia. Só que agora, apareceu um amostra perfeita para exemplificarmos o nosso estudo. Então aproveitem! É um vídeo curto, mas de muito valor. Vejam na Prática, direto na Lâmina.

Pseudoplaquetopenia – Como liberar o Hemograma?

Na nossa Rotina diária no Laboratório, por vezes nos deparamos com hemogramas com resultados de plaquetas abaixo do valor de referência. Será que realmente é um caso de Plaquetopenia ou se trata de uma Pseudoplaquetopenia? Como devemos proceder diante deste problema? Como faremos para liberar este hemograma?

Fiz este vídeo abordando o assunto e mostrando a forma correta de solucionar o problema. Assista!!!