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Citologia Cérvico-vaginal – Carcinoma – Caso Clínico

Vejam as imagens deste Caso Clínico de Citologia Oncótica.

Paciente 55 anos

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Critérios de Revisão de Lâminas – Exemplo de Exceção

OLÁ PESSOAL DO LABORATÓRIO!!!

Neste nosso simples Post de hoje, queremos mostrar a importância da Revisão de Lâminas de hemogramas.

Sabemos que a grande demanda de exames, aliada às tecnologias de ponta, que estão surgindo no mundo laboratorial para aumentar a produtividade, faz com que procuremos cada dia mais utilizarmos artifícios que nos possibilitem realizarmos maior número de exames, com menor número de profissionais, e em menor espaço de tempo.

E com vários Equipamentos de Hematologia, muito precisos e confiáveis, (diga-se de passagem), somados a critérios que mostram alterações tanto quantitativas, como qualitativas, que indicam os casos em que a lâmina deve ser revisada.

Várias entidades científicas do ramo tem dedicado estudos para validar esta ferramenta no âmbito laboratorial. Mas, lembramos que o recomendado é que cada laboratório estabeleça seus critérios baseados em sua população, em sua clientela, para nortear esta forma de trabalho.

Diante do acima exposto, na imagem abaixo temos o resultado de um hemograma (laudo do equipamento).

Se você trabalha com uma grande quantidade de hemogramas diários, usando algum critério de revisão de lâminas, após analisar o laudo emitido pelo Equipamento, com sinceridade, responda esta questão:

Você revisaria esta lâmina? Por que?

 

Para enriquecer a nossa interação, deixe sua resposta e comentários, no espaço lá no fim do Post. Isto irá contribuir bastante para a experiência prática de todos nós, Analistas Clínicos.

Nós trabalhamos com pacientes hematológicos, e por isso revisamos 100% dos nossos hemogramas. E sabemos que nem sempre isso é possível. Também não temos o objetivo de criticar e menosprezar o trabalho de quem utiliza os Critérios de Revisão para filtrar os hemogramas que devem ter suas lâminas revisadas. Afinal, nós mesmos trabalhamos em outro serviço, que somos obrigados a utilizar esta ferramenta. E acreditamos que fazemos um trabalho de qualidade, pois mesmo utilizando critérios, já identificamos vários casos hematológicos interessantes.

E como pedimos sinceridade a vocês na resposta do questionamento acima, também somos obrigados a responder da mesma forma. E, neste caso, provavelmente teríamos liberado este hemograma, sem revisar a lâmina.

Abaixo, mostramos imagens do esfregaço sanguíneo deste caso.

Como podemos ver, uma grande presença de eliptócitos no hemograma deste paciente. Trata-se de um caso de Eliptocitose Hereditária, em paciente normal. Como podemos ver no laudo do equipamento, este não emitiu nenhum “flag” que pudesse chamar atenção para isto.

Com certeza, muitos de nós poderíamos liberar este hemograma sem revisar a lâmina, e consequentemente, este sairia sem a observação desta morfologia eritrocitária. E em outro momento, por vários motivos, este paciente iria realizar novo hemograma em outro laboratório, ou no mesmo, quem sabe, que poderia ter a revisão de lâmina e vir com esta observação. Quando comparado com este, o médico poderia questionar, o porquê de não se ter visto esta alteração morfológica antes. E, dependendo do caso, isto pode manchar a credibilidade do laboratório com o médico solicitante.

Então, o nosso intuito aqui neste post é exclusivamente mostrar que mesmo com todo cuidado no Laboratório, com equipamentos de última geração, utilizando as melhores ferramentas que o avanço da qualidade nos oferece, ainda estamos sujeitos a liberar algum hemograma que pode ser questionável.

E chegamos ao fim de mais um post, deixando esta “pulga atrás da orelha”, que faz com que tenhamos cautela no nosso dia-à-dia no Laboratório, não para dificultar o nosso Ofício, mas para buscarmos sempre nos atualizar, e observarmos sempre os detalhes, que podem fazer a diferença na qualidade do serviço que prestamos à sociedade.

Hemograma com Crioaglutininas

Hemograma com Crioaglutininas

Na nossa rotina laboratorial, por atendermos muitos pacientes de anemias hemolíticas, vez ou outra aparece uma amostra que dá um resultado completamente equivocado.

Mas esse tipo de amostra pode aparecer no seu laboratório. E será que vai reconhecer esse problema? Será que você vai saber como resolver, para liberar o resultado do Hemograma dessa amostra?

Então, fizemos este curto vídeo, mostrando como solucionar o problema. Aproveite!

Avaliação do teste – Hemograma – Vamos Praticar para Aprender?

Avaliação do teste – Hemograma – Vamos Praticar para Aprender?

No dia 27 de dezembro de 2016 fizemos um simples teste para praticar a experiência sobre Interpretação de Hemograma. 

O título do teste é Hemograma – Vamos Praticar para Aprender?  Caso queira vê-lo no formato original, clique no link do título acima.

O teste foi compartilhado no Facebook através de nossa Página: https://www.facebook.com/labpratica/

A adesão dos nossos colegas Analistas Clínicos foi muito boa. Nos primeiros instantes tivemos várias respostas. E corroborando o que já imaginávamos, a maioria dos participantes (76,14%) não acertaram a alternativa correta. Isso nos mostra a necessidade de promover cada vez mais a educação dos colegas do Laboratório.

Veja e analise neste link as Respostas dos participantes

Como prometemos, faremos agora uma avaliação sobre cada alternativa.

  1. A alternativa Anemia microcítica está errada, porque temos microcitose com um VCM abaixo de 80, o que não é o caso (Valores de Referência = 80 a 98. Usando os valores do teste e aplicando-os na fórmula VCM = (HCTx10)/RBC, chegamos a um valor de VCM = 84. Então eliminamos esta alternativa.
  2. A alternativa Leucopenia também não é a correta, pois o valor de referência considerado normal para Leucócitos gira em torno de 3.500 a 4.000 para o seu limite inferior, e no nosso teste o valor apresentado é de 4.100 leucócitos (WBC = 4,1).
  3. Anisocitose e hipocromia também não é a alternativa correta, uma vez que o índice que retrata a anisocitose está normal (RDW = 14,5), e hipocromia também não tem, pois quando calculamos o HCM e CHCM, através de suas fórmulas chegamos a valores de 28 e 33, respectivamente que se encontram dentro da faixa de normalidade para ambos (valores normais: HCM = 28 a 32, CHCM = 32 a 36).
  4. A alternativa Linfocitose poderia até ser considerada correta caso fosse Linfocitose relativa, mas como não foi especificada temos que considerar os valores absolutos, e não percentuais, que no teste representa 2.788 linfócitos, que se encontra dentro da faixa de normalidade (1000 a 4500) para estes. (Linfócitos (absoluto) = (Leucócitos totais x linfócitos percentual)/100)
  5. Então, sendo assim, a alternativa que sobrou e é a correta foi Neutropenia que em valores absolutos dá um valor de 943 neutrófilos, somando-se os bastões e os segmentados, que está abaixo dos valores de referência (1700 a 8200) para estes. (Neutrófilos (absoluto) = (leucócitos totais x neutrófilos (%) (bastões+segmentados) / 100)

Como já adiantamos um pouco acima, somente 23,86% dos participantes acertaram um simples teste, que observamos cotidianamente nos laboratórios ao longo de todo o país, e sabemos que este representa a necessidade que temos sempre de estarmos nos atualizando.

Esperamos que este simples teste tenha contribuído para o seu crescimento profissional, e em breve estaremos divulgando outro. Participe para aprender o LABoratório na Prática.

Hemograma – Vamos Praticar para Aprender?

Hemograma – Vamos Praticar para Aprender?

Veja o simples teste a seguir, participe e avalie a sua experiência Prática!

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