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Leucemia Linfóide Crônica – Caso Clínico

A Leucemia Linfóide ou Linfocítica Crônica é uma doença que faz parte do Grupo das Neoplasias Linfoproliferativas Crônicas.

É mais comum a partir dos 65 anos, sendo rara abaixo dos 50 anos de idade. Acomete mais homens do que mulheres. A doença é geralmente assintomática, mas podem surgir sintomas como cansaço, perda de peso e linfoadenopatia.

Ao Hemograma (mais comum de ser observado) apresenta um Quadro morfológico com:

  • Leucocitose (variável – dependendo do tempo de instalação)
  • Série vermelha normal ou discretamente reduzida
  • Série plaquetária normal ou discretamente reduzida
  • Predomínio de Linfócitos – acima de 5.000 / mm3, representando mais de 70% da Contagem Diferencial de Leucócitos (relativa), sendo células linfóides caracteristicamente pequenas, algumas vezes com a cromatina condensada em blocos, e citoplasma discretamente basofílico escasso.
  • Presença de Restos nucleares (Manchas de Gumprecht)

Vejam este Resultado e imagens de um Hemograma que é um exemplo Clássico desta Leucemia:

Paciente Masculino, 61 anos.

A LLC é uma doença que acomete a linhagem de linfócitos, alterando a Apoptose, e com isso promove o acúmulo de células velhas dessa linhagem no sangue periférico, provocando uma Linfocitose progressiva. Por serem células velhas, quando vamos fazer os esfregaços sanguíneos, elas se rompem com facilidade, pela ação mecânica, e por isso vemos tantos restos nucleares, que especificamente na LLC são chamados de Manchas de Gumprecht.

Podemos observar alguns Prolinfócitos, que são estágios um pouco mais Imaturos dessa linhagem. A evolução desta doença faz com que aumente o número desses Prolinfócitos. E essa quantidade dos Prolinfócitos é que nos ajuda a definir em que fase da doença ela se encontra, de acordo com a Classificação Abaixo:

LLC típica ou Clássica: até 10% Prolinfócitos

LLC em transformação prolinfocítica: presença de 11% a 54% de prolinfócitos no sangue periférico.

LPC: acima de 55% de prolinfócitos

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estudo de caso – participe!

Por: Humberto Medeiros e Válber Matias

Paciente do Sexo Masculino, 57 anos. Indicação: anemia a esclarecer.

Analise os dados do Equipamento, e em seguida veja as imagens do esfregaço sanguíneo.

Fazendo uma avaliação dos dados fornecidos pelo equipamento e a morfologia observada no sangue periférico, qual a hipótese diagnóstica mais provável?

A – Anemia de doença crônica

B- AHAI por anticorpos frios

C- Anemia megaloblástica / deficiência de vitamina B12 e / ou Ácido fólico

D- Mieloma múltiplo

E- Processo reacional infeccioso

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Citologia Cérvico-vaginal – Carcinoma – Caso Clínico

Vejam as imagens deste Caso Clínico de Citologia Oncótica.

Paciente 55 anos

Carcinoma.1
Carcinoma.2
Carcinoma.3
Carcinoma.4
Carcinoma.5
Carcinoma.6
Carcinoma.7
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Carcinoma.17
Carcinoma.18
Carcinoma.19
Carcinoma.20
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Apresentação de Caso Clínico

Apresentação de Caso Clínico

Paciente do sexo Feminino, 66 anos de idade, foi atendida há aproximadamente 2 meses no Hospital Geral, com sangramento pelo reto. Realizou hemograma, com hemoglobina de 5,7 g/dL, anemia por perda, microcítica/hipocrômica. Fez uma colonoscopia e cauterização. Parou de sangrar.

Agora, foi atendida em nosso serviço, para avaliação do tratamento com Noripurum, realizado por conta da anemia por perda.

Abaixo, as imagens do Hemograma (Aparelho de Hematologia e microscopia):

Na realização do hemograma contamos 17 células com as características das imagens, que descrevemos assim: 

Células linfóides pequenas, com núcleo excêntrico, cromatina menos densa, com citoplasma abundante (maioria), com discreta basofilia e halo perinuclear (células plasmocitóides).

Também fizemos a observação da presença do Rouleaux eritrocitário.

 

Diante do hemograma que liberamos, o hematologista resolveu colher um mielograma.

 

Abaixo as imagens do Mielograma:

E novamente chegamos à conclusão deste caso de Mieloma múltiplo, como vocês podem ver nas imagens da medula repleta de plasmócitos, inclusive em ninhos, numa paciente sem sintomas específicos da doença, que descobriu precocemente devido o acompanhamento de tratamento de outro problema, onde o achado principal encontrado no hemograma foi o Rouleaux eritrocitário acompanhado de linfócitos plasmocitóides.

Até o próximo caso!

Paciente em UTI, SIDA, Histoplasma

Paciente em UTI, SIDA, Histoplasma

Paciente internado na UTI, com SIDA, imunodeprimido, com quadro de insuficiência cardíaca e infiltração pulmonar.

Hemograma apresentando muitos eritroblastos, e muitas estruturas morfologicamente compatíveis com “Histoplasma capsulatum“.

Paciente Masculino, 4 anos, Leucose

Paciente Masculino, 4 anos, Leucose

Abaixo temos as imagens da Lâmina

Abaixo temos os dados do Hemograma com a Contagem Diferencial de Leucócitos, e suas observações.

WBC = 51,8   10³/uL

RBC = 2,91    10⁶/uL

HGB = 7,66    g/dL

HCT = 23,7   %

VCM = 81,4 fL

HCM = 26,3 pg

CHCM = 32,4 g/dL

RDW = 16,5  %

PLT = 51,0    10³/uL

Contagem Diferencial:

Blastos = 34%, Promielócitos = 3%, Mielócitos = 11, Metamielócitos = 7%, Bastões = 7%, Segmentados = 22%, Linfócitos = 14%, Monócitos = 1%, Eosinófilos = 0%, Basófilos = 1%..

Observações:

– Blastos (34%) de tamanho médio, com moderada a alta relação N/C.  Cromatina frouxa. Citoplasma basofílico.

Paciente Masculino, 23 anos, Leucemia

Paciente Masculino, 23 anos, Leucemia

WBC = 45,8   10³/uL

RBC = 1,67    10⁶/uL

HGB = 6,09    g/dL

HCT = 18,3   %

VCM = 110 fL

HCM = 36,4 pg

CHCM = 33,2 g/dL

RDW = 18,5  %

PLT = 77,9

 

Contagem Diferencial: Blastos = 94%, Segmentados = 1%, Linfócitos = 5%, Monócitos = 0%, Eosinófilos = 0%.

Observações:

– Blastos (94%) de tamanho pequeno médio, com moderada a alta relação N/C, cromatina homogênea, com nucléolo evidente, citoplasma basófilo, aparentemente agranular.